Instituição Terapêutica

Categoria: Artigos

Onde está você? 

Será que você sabe onde está?

Dentro da sua casa ou escondido nos devaneios da sua mente?

Tudo que você precisa acessar está ao seu entorno, e quem indica o melhor caminho de acesso é a mente superior, assim chamada porque é uma inteligência além da sua mente.

O que impede de acessá-la são os estímulos que chegam até você  que te adormece, te desvia de seu objetivo, e te afasta do próprio centro. Seu olhar se desvia do que é importante e te ocupa com atividades, com deveres que parecem prioritários e sugam sua energia e determinação e não sobra tempo para o que importa de verdade. Você se apega a um estímulo, a crenças, ao medo e fica diminuído frente a vida.

Você pode começar a despertar para a Vida trabalhando para estar presente nas suas ações, o que não acontece naturalmente porque no seu dia a dia você está muito ocupado, fazendo alguma atividade, assistindo TV, envolvido com os conflitos internos e externos, e sua presença está longe. Quando conversa você não está aberto ao que está ouvindo?  ou questionando, no silêncio de sua mente, se faz sentido o que a pessoa está dizendo, construindo indagações, desconfiando se há verdade no que ouve, o que o interlocutor está querendo com a conversa,  preparando um embate?

Parte do tempo você se envolve com o que está por vir, tipo eu tenho que fazer contato com fulano, tenho que decidir questões do trabalho, conseguir empréstimo, … O que vem é futuro e incerto e te traz insegurança, medo, confusão.

Na outra parte você se ocupa com o passado, com as traições sofridas, as perdas, decepções, os fracassos, …  que usa para te orientar nas decisões do futuro. As dores do passado podem te fortalecer se você as usa para dar a volta por cima, como também pode te enfraquecer se você se apega a elas e permite se colocar para baixo, se tornar vítima, rancoroso, inseguro para agir, evitando as frustrações passadas. Viver no passado te aliena das novas experiências te torna refém do padrão antigo, e te impede de ir adiante.

É preciso simplesmente baixar a guarda, se abrir para a vida e deixar vir o que está vindo de forma ingênua e interessada. Isso te traz para o seu centro e o trabalho se inicia. Viva no presente e se sinta  livre, leve e solto para ser você.

E você, como se posiciona?

 

 

Campos Morfogenéticos

O que garante a perpetuação das características das espécies?

O biólogo e cientista Rupert Sheldrake nos trouxe  a Teoria dos Campos Morfogenéticos. Morfo vem da palavra grega morphe que significa forma; Genética vem de gêneses que significa origem. Os Campos Morfogenéticos são campos de formatação e de transmissão das características e comportamentos peculiares de uma espécie, ao longo das gerações.
Há uma memória inerente a natureza, essa memória é que permite que as espécies permaneçam com suas características ao longo de gerações.
Cada espécie tem seu  Campo  de memória coletiva, por exemplo a espécie planta, tem um Campo planta que abriga  vários outros subcampos, cada um deles com uma espécie específica,  e dentro  de uma mesma espécie, cada variedade  tem seu próprio   Campo. O mesmo acontece com a espécie animal, com  seus subcampos animal e humano. Cada indivíduo de uma espécie preserva suas características formatada pelo Campo a que pertence, e sempre estará a ele cenectado, através da ressonância magnética.

 

O que é Padrão de Comportamento?

Quer mudar de vida? Mude seus padrões limitantes

Grande parte do nosso comportamento está automatizado para o desempenho de tarefas,  facilitando a rotina do dia a dia.  Depois que você aprende com a repetição, elas se tornam automáticas. Imagine, por exemplo, se você tivesse que aprender como dirigir cada vez que fosse se deslocar de carro! Seria um embaraço imenso.

Temos padrões que facilitam a vida, mas ainda assim podem prejudicar quando você age tão automaticamente que se distrai, se deixa  levar por outros pensamentos enquanto atua. É assim que acontecem muitos acidentes no trânsito, nas tarefas domésticas, no manejo de máquinas, etc.

Existem também padrões que residem nos porões de nossa mente, que não são facilmente acessados, criados, muitas vezes,  para nos proteger, para evitar um resultado doloroso  ou para fugir de uma situação que nos tenha causado algum embaraço;  outros criados por repetição contínua de pais e pessoas que participaram de nossa criação, ou vieram como herança sistêmica dos nossos ancestrais. São padrões limitantes, que nos aprisionam a um comportamento sempre igual mesmo frente a novas situações.

Esse automatismo molda seu jeitinho de ser e está presente no seu olhar à vida, em suas escolhas; como o tipo de lugares que frequenta,  a comida que agrada,  os filmes que escolhe assistir,    pessoas que te atraem, os papos que curte, o grupo a que pertence, as roupas que usa, a forma de se comunicar, o trabalho que desempenha, também no trato com as pessoas e de outras múltiplas formas. Nem todas as pessoas estão dispostas a sair da situação, seja por medo de enfrentar algo novo, que poderia até vir a ser maravilhoso mas sai de sua esfera de acomodação e controle, ou seja por desconhecer o padrão que o leva a agir  sempre da mesma forma.

Vivemos nossos hábitos sem pensar e sua grande utilidade é otimizar nosso viver, mas se torna prejudicial quando é uma coisa tão natural que você nem se dá conta dele, quando você e ele se tornam um. A partir dai ele te domina, bloqueia sua ação, toma as rédeas da situação, tem vontade própria e atua sem o seu consentimento ou aprovação, ele se apossa de você, que age instintivamente ao responder a uma indagação repentina, a um xingamento, a uma situação que de alguma forma te provoca, ou te coloca frente a uma situação difícil. Cada estímulo aciona uma resposta padronizada correspondente.

Essa dominação acontece muito na esfera intima, pessoal e pode afastar parceiros, oportunidades, limitar seu potencial de vida, impedir você de concluir uma meta, chegar à determinada posição financeira, ter a vida que gostaria. São fatores limitantes que o impede de conquistar seus objetivos, faz você perder oportunidades, retroceder em seu crescimento pessoal e te torna apegado à mesmice, te torna limitado.

Para mudar os padrões prejudiciais, o primeiro passo é querer de fato dar uma guinada na vida, depois fazer o trabalho específico para conhecer o padrão e perceber quando o gatilho é disparado. A partir dai começa o trabalho de transformação.

Tem algo em você ou em sua vida que gostaria de mudar?

O que somos?

Você já pensou nisso?

Trago aqui uma abordagem pessoal, sem me contrapor a qualquer opinião divergente, até porque acredito que a divergência com fundamento contribui para a ampliação do entendimento.

Somos uma criação do universo, uma essência indivisível, imutável, uma mônada, uma energia de alta frequência que para se compatibilizar com a frequência do nosso planeta precisa de um revestimento, um veículo, para que possa transitar por essas terras, sobreviver, aprender e ensinar. Sendo assim, o corpo  é o veículo que abriga o núcleo da Vida.

Quando o veículo se danifica a ponto de impossibilitar a permanência nessa jornada, se decompõe, se transforma e suas partículas voltam à origem terrena. Já a mônada, no sentido de único, primordial do ser, volta à origem, ao mundo sutil, de frequência mais elevada e prossegue no planejamento da próxima viagem.

Em resumo, somos uma energia oriunda do plano psíquico e, usamos um corpo, um veículo material para estar na Terra, assim como um astronauta usa um invólucro, uma “roupa especial” chamada de unidade móvel extraveicular, para transitar na Lua.

O que você pensa a respeito desse assunto?

Meditação

O que é  Meditar?  Como fazer isso?

Meditação não é fazer ou querer alguma coisa, pelo contrário, é uma entrega voluntária para perceber a sua Presença, que difere do ego que te trouxe até o presente momento e vai te ajudar até o fim da sua caminhada terrena. É um instrumento valioso, mas, acredite, não é você.  A Presença te traz uma paz diferenciada, um olhar amoroso à vida e às pessoas, gratidão pelo momento vivido,  aceitação da vida como ela é, um entendimento amplo e sagaz, e muitas intuições.

Para meditar de fato é preciso treinar, observar a si mesmo durante a vigília, nas atividades que executa. É voltar a sua atenção para o corpo e suas sensações; está confortável?   Incomodado?  Será que precisa de algo, beber água?  Ir ao banheiro?  Está conversando inocentemente ou a conversa não lhe agrada?  Se sentiu ofendido?  Está ansioso para saber onde a conversa vai parar? Ok, continue a conversar ao mesmo tempo que observa o que fala, a sensação que as palavras que ouve acarreta,  e o impacto que produz suas palavras.  Está ouvindo ou reagindo?  Se reagindo, a que? E a respiração está tranquila ou acelerada?  E assim agir em outras atividades do dia.

É claro que durante esse treinamento seu pensamento passeia, e ao perceber que tirou o foco  de suas sensações, simplesmente traga-o de volta e continue a se observar. Com a prática seu pensamento vai vagar menos e o foco será fortalecido de maneira natural, sem exigências e cobranças.

Se for difícil essa observação, pode começar a fazê-lo  de outra forma:  Separe um tempo para você, escolha um local isolado onde não será acionado por telefone  ou pessoas,  com boa temperatura,  sem ruídos que o incomode, sente-se confortavel, recolhido a si mesmo, sem expectativa, receptivo, sem qualquer atividade física, evitando pensar nas questões do cotidiano, com a atenção voltada para si, para o corpo, testemunhando o que se passa internamente, sem criar questionamentos, conclusões e julgamentos. Começe com algumas respirações profundas pelo nariz, exalando pela boca, o que te trará tranquilidade.  Passe a observar as sensações de cada pedacinho do seu corpo, por ex, comece com os dedos do pé direito, com a pratica você passa a sentir uma palpitação nessa área, depois passa para os dedos do pé esquerdo, e assim por diante,  sem pressa, até chegar ao couro cabeludo, sempre atento à respiração e a  qualquer sensação que ganhe destaque.

Durante o processo quando perceber que foi tragado por algum pensamento, o que é comum acontecer,  volte a observar a respiração e continue atento as sensações de seu corpo.

A medida que a quietude mental aumenta, a percepção se aprofunda e se transforma; passa do nível de consciência de vigília à um nível mais elevado e sutil, onde a percepção não mais é captada pela mente, e sim por uma consciência mais íntima e profunda. Neste nível, novas camadas de saber vão se revelando, um estado de tranquilidade e foco se apresentam.

Com a prática é possível meditar em qualquer lugar, em qualquer situação, basta se concentrar no corpo, observando a respiração e as sensações, ao mesmo tempo que interage com o ambiente externo, sem julgamentos, sem se deixar envolver pelo que acontece. Assim sentirá a força do seu interior que não se deixa levar pela emoção, e irá perceber os acontecimentos de forma distanciada de sentimentos e julgamentos, e ao mesmo tempo ficará presente e atento a situação e em si, algo diferente e muito agradável te envolverá.

É importante ressaltar a diferença entre meditação e relaxamento. Ambos são importantes, mas os resultados são diferentes. O relaxamento diminui a tensão, leva a tranquilidade, ao sono, faz bem ao corpo. Já a meditação desperta outras camadas de percepção, traz uma mudança de atitude, um novo olhar para a vida, uma transformação. O relaxamento qualquer pessoa alcança com facilidade, já a meditação requer determinação e uma prática constante.

O que você tem a dizer de tudo isso?

© 2025 Therapage

Theme by AgirNetUp ↑